Cirurgia refrativa refere-se aos procedimentos cirúrgicos que visam a mudança da refração dos olhos e consequente correção dos vícios de refração (miopia, hipermetropia e astigmatismo).
Atualmente o método de escolha é o laser, principalmente o laser excimer e o laser de femtossegundo.
As técnicas mais utilizadas são:
Ceratomileuse Local Assistida por Laser (LASIK do inglês Laser-assisted in situ Keratomileusis):
No LASIK o cirurgião usa o microcerátomo ou o laser de femtossegundo para cortar uma aba ou flap do tecido córneo, cuja espessura varia entre 100 e 180 micrometros, para após ser feita a aplicação do laser na sua camada mais interna. Terminada a aplicação, o flap é reposicionado.
No PRK é feita uma raspagem para remover o epitélio da córnea (camada mais externa do tecido corneano), para após ser feita a aplicação do laser. Terminado o procedimento, uma lente de contato terapêutica é colocada diante à superfície corneana para promover a cicatrização e o alívio do desconforto nos primeiros dias do pós-operatório.
O tempo de recuperação é mais longo no PRK que no LASIK, entretanto o resultado final após 3 meses é o mesmo.
Para definir se é possível realizar a cirurgia existe a necessidade da realização de exames pré-operatórios. A indicação da cirurgia refrativa vai depender da quantidade do grau e de outros fatores, como a curvatura e espessura corneana pré-operatória, bem como a idade do paciente. A presença de algumas doenças da prévias da córnea, principalmente o ceratocone contraindicam a cirurgia. Uma vez que o paciente preencha os critérios necessários é uma cirurgia muito segura e eficaz.